quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

As tartaruguinhas do mar

No Verão deleitei-me com uma das experiências mais belas que a mãe natureza nos oferece e que una pessoa como eu, que adoro animais, não esquecerá jamais.


Hoje quero partilhar com todas as pessoas que fazemos com que o blogue seja uma forma de comunicação a minha experiência com as TARTARUGAS DO MAR e a sua desova.
Estas tartarugas reproduzem-se nas praias de Cuba, e podem viver até aos 50 anos. Estes répteis têm um tamanho de 1 a 1,2 metros e o seu peso pode ir dos 100 aos 180 kg.

Na fotorafia pode ver-se Maria, uma das tartarugas mais velhas, e uma profesora cheia de experiência. Têm uma grande memória e quando estão preparadas para pôr os ovos, voltam à mesma praia onde nasceram. Não é fascinante?



Estes são os ninhos, o primeiro foi abandonado por encontrar a tartaruga uma pedra. A outra fotografia é de uma nidação e no fundo os ovos na terra.

Uma das coisas curiosas das tartarugas é que, enquanto elas estão na postura, à mãe tartaruga brotam-lhe lágrimas… Um impressionante detalhe que agarra as pessoas que estão vê-las. Mas isto acontece para que a tartaruga possa ter os olhos húmidos e limpos de areia. Triste decepção…


E no final… a libertação das pequeninas… Boa sorte e longa vida!


Uma última coisa, cuidem das praias e lembrem-se que não são só para nós; que há muita vida, não é?.


Texto e fotografias de Mar Ramos Caballero (N.I.-1º)

sábado, 19 de janeiro de 2008

XXIII Cimeira luso-espanhola

Este fim-de-semana realiza-se a XXIII Cimeira Ibérica, no Mosteiro de Tibães, em Braga.

A cooperação transfronteiriça, os projectos rodoviários e ferroviários, com especial incidência na ligação de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, questões relacionadas com a energia, o ambiente, o aproveitamento de recursos hídricos, a saúde, a educação ou a segurança social serão discutidas nesta reunião.

O que acha da relação entre Portugal e Espanha?

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Encontro con José Luís Peixoto

No âmbito da "Aula Literaria Jesús Delgado Valhondo", organizada pela AEEX.

Notícia redigida por Gabriel Cabrera Méndez (N.B.-2º):

No próximo dia 15 de Janeiro o autor português José Luís Peixoto estará em Mérida para falar sobre a sua obra literária com todos os assistentes ao encontro que terá lugar no Centro Cultural Alcazaba pelas 20h30.

Peixoto é um daqueles novos valores que irrompeu no mundo da literatura com muita força. Nasceu em 1974 em Galveias (Ponte de Sor) e em 2001 recebeu o prémio José Saramago pelo romance Nenhum Olhar.
A sua obra literária começa depois da morte do seu pai com o livro Morreste-me.

Peixoto reinventa a escrita em cada livro. Assim, cada obra tem um estilo completamente diferente e às vezes difícil de seguir. São livros para mentes despertas e leitores vivos.
Posso recomendar dois livros: Uma Casa na Escuridão e Cemitério de Pianos.

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Páginas recomendadas:

E finalmente uma entrevista para ouvir em formato mp3, ou então a partir do computador: clique aqui.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Reportagens TSF

A TSF oferece-nos grandes reportagens que, como diz Luís Bonixe, são um elogio ao jornalismo radiofónico. Excelentes trabalhos de destacados profissionais que aproveitam todas as potencialidades do meio de forma magistral.


Para este fim-de-semana sugiro a audição dos seguintes programas:

Vão ouvindo e depois, se as reportagens vos suscitarem algum comentário, partilhem connosco aqui no blogue as vossas opiniões...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Vinho dos Amantes

No próximo sábado 12 de Janeiro às 21h00, espero que nos possamos encontrar todos em Badajoz, no Teatro López de Ayala, para assistir ao grande concerto de Janita Salomé. Sem dúvida, uma das maiores e melhores vozes do panorama musical português das últimas décadas.
Este espectáculo a não perder está patrocinado pela Delta Cafés e a APPEX (Asociación de Profesorado de Portugués de Extremadura).
Para nos prepararmos bem, deixo aqui algumas páginas que vale a pena explorar...

Não perca ainda a entrevista a Janita no programa da TSF Pessoal... e Transmissível.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Canção Simples

Neste dia de Reis, com toda a miudagem espanhola a brincar, quero sugerir uma canção simples e um vídeo cheio de crianças sorridentes no alfacinha jardim da Estrela.



Aqui podem ver uma reportagem sobre o lançamento do CD "O Jardim" de Tiago Bettencourt que contém esta canção.
E aqui uma versão ao vivo mais íntima...

Canção Simples - Tiago Bettencourt

Há qualquer coisa de leve na tua mão,
Qualquer coisa que aquece o coração
Há qualquer coisa quente quando estás,
Qualquer coisa que prende e nos desfaz

Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol

A forma dos teus braços sobre os meus,
O tempo dos meus olhos sobre os teus
Desço nos teus ombros para provar
Tudo o que pediste para levar

Fazes muito mais que o sol

Tens os raios fortes a queimar
Todo o gelo frio que construí
Entras no meu sangue devagar
E eu a transbordar dentro de ti
Tens os raios brancos como um rio,
Sou quem sai do escuro para te ver,
Tens os raios puros no luar,
Sou quem grita fundo para te ter

Fazes muito mais que o sol

Quero ver as cores que tu vês
Para saber a dança que tu és
Quero ser do vento que te faz
Quero ser do espaço onde estás
Deixa ser tão leve a tua mão,
Para ser tão simples a canção
Deixa ser das flores o respirar
Para ser mais fácil te encontrar

Fazes muito mais que o sol

Vem quebrar o medo, vem
Saber se há depois
E sentir que somos dois,
Mas que juntos somos mais

Quero ser razão para seres maior
Quero te oferecer o meu melhor
Quero ser razão para seres maior
Quero te oferecer o meu melhor

Fazes muito mais que o sol

De pernas p'rò ar



Aprendi a caminhar com as mãos seis anos depois de caminhar pela primeira vez com os meus pés.
Gostei tanto da sensação que o repetia uma e outra vez, apesar de que a minha mãe sofria imenso quando me via de cabeça para baixo, os olhos vermelhos como a cara, os móveis aterrorizados pelas minhas quedas, e as plantas do corredor amedrontadas contra as paredes cansadas de tanto vaso roto.

Mas o mundo ao contrário, igual que na história do lobo perseguido pelas ovelhas, merecia a pena. Sempre gostei de ter uma visão diferente das coisas, outro ponto de vista fora dos habituais, fora da tradição, das normas estabelecidas e perpetuadas, dos dogmas e da ortodoxia.

Agora que já não tenho aquela idade para estar a fazer acrobacias como então, quando estou à procura de alguma ideia ou tenho de tomar uma decisão importante, deito-me no sofá, com os pés sobre o respaldo, o corpo relaxado sobre o assento, e braços, pescoço e cabeça fora dele.

Há uns dias fui ao ginecologista para ver o meu menino, e quando o doutor me disse que o bebé estava de cabeça para baixo, sorri e pensei: olha, ele também gosta da mesma visão. Óptimo!!!


Texto de Lola Prieto Vivas (N.B.-2º)